Diversificação produtiva da manufatura brasileira

Autores

  • Milene Tessarin University of Johannesburg
  • Paulo Cesar Morceiro University of Johannesburg
  • Joaquim Jose Martins Guilhoto OECD e FEA-USP

Resumo

Este estudo fez uma análise exploratória da diversificação produtiva brasileira com informações oficiais inéditas de plantas multiprodutos obtidas da Pesquisa Industrial Anual do IBGE. O estudo é inovador por apresentar dados diretos de produção de plantas multiprodutos e elaborar um parâmetro para comparação entre os setores diversificados e não diversificados. Outro diferencial refere-se ao elevado nível de desagregação setorial, que inclui cerca de 100 setores da manufatura. Os resultados apontam que a parcela dos setores com empresas que diversificam a produção é pequena, contudo, é representativo em termos de receita líquida de vendas e valor da produção. Os indicadores econômicos da parcela diversificada mostraram-se mais significantes e se ampliam conforme o nível de diversificação aumenta. Constatou-se que setores de baixa e média-baixa tecnologia tendem a diversificar mais para setores próximos (intra-indústria) enquanto alta e média-alta tecnologia diversificam tanto para setores intra como inter-indústria.

Biografia do Autor

  • Milene Tessarin, University of Johannesburg

    Economista pela Unesp. Mestre em Política Científica e Tecnológica pela UNICAMP. Doutora em Economia pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP. Pós-doutorado em andamento pelo SARChi in Industrial Development, University of Johannesburg – South Africa.

  • Paulo Cesar Morceiro, University of Johannesburg

    Economista e Mestre em Economia pela UNESP. Doutor em Economia pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP). Pesquisador da FIPE e do NEREUS. Pós-doutorado em andamento pelo SARChi in Industrial Development, University of Johannesburg – South Africa.

  • Joaquim Jose Martins Guilhoto, OECD e FEA-USP

    Economista da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e professor da FEA-USP. O conteúdo desta publicação expressa a visão deste autor e não necessariamente representa a visão da OCDE ou dos seus países membros.

Publicado

2022-04-01