Características Municipais e a pandemia de Covid-19: uma análise aplicada

Autores

  • Vinícius de Azevedo Couto Firme UFJF https://orcid.org/0000-0001-9644-1000
  • Hilton Manoel Dias Ribeiro Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF/GV
  • Juliana Gonçalves Taveira Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF/GV

Resumo

Esta pesquisa analisou quais características municipais afetariam as principais estatísticas associadas à COVID-19. Para tanto, usou dados cross-section, referentes aos municípios de Minas Gerais, considerando os casos e óbitos acumulados até 21 de abril/2021. Visando obter resultados fidedignos, as variáveis foram avaliadas por meio dos estimadores de Minimos Quadrados Ordinários, Poisson e Binominal Negativo e via Extreme Bounds Analysis, de Levine e Renelt (1992). Verificou-se que cidades pequenas, com mais unidades básicas de saúde e populações jovens teriam menos casos e óbitos. Alternativamente, locais quentes, poluídos, tipicamente urbanos, desiguais, com maior atividade econômica e circulação de empregados seriam mais problemáticos. A incidência e a mortalidade aumentariam em municípios quentes, com maior atividade econômica e histórico de comorbidades. Todavia, a mortalidade diminuiria entre os jovens e aqueles com maior educação. Ademais, a letalidade seria menor entre os jovens e em cidades com até 150 mil habitantes e poucas chuvas.

Biografia do Autor

  • Vinícius de Azevedo Couto Firme, UFJF

    Doutor em Economia pelo programa de pós-graduação em economia da UFJF (PPGE/UFJF) e Professor Adjunto do Departamento de Economia da UFJF-GV.

  • Hilton Manoel Dias Ribeiro, Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF/GV
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Publicado

2022-12-07