A Hipótese de Estagnação Secular nas teorias do crescimento econômico
um labirinto de inconsistências teóricas
Resumo
O objetivo dessas notas é mostrar, que tanto na versão de A.Hansen quanto na de L.Summers, a argumentação sobre o problema da estagnação secular se faz baseada em fundamentos teóricos questionáveis, na medida em que parecem não serem construídos de forma coerente nem com a abordagem neoclássica para a teoria do crescimento, nem com os modelos heterodoxos de crescimento liderado pela demanda. Partimos da crítica, recentemente apresentada por F.Petri, ao uso incoerente da função investimento neoclássica em situações de desemprego persistente. Mostramos que o debate atual se conecta diretamente com o antigo debate sobre os dois problemas de consistência das teorias de crescimento a longo prazo levantados por H.Harrod . A análise nos permitirá entender melhor algumas questões do debate atual, como a polêmica Gordon-Summers sobre se as causas da recente tendência a estagnação nos países avançados deveriam ser atribuídas a fatores de oferta ou de demanda.
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