O “NOVO” NOVO RURAL BRASILEIRO NA SEGUNDA DÉCADA DO SÉCULO XXI

Autores

  • Domingos Isaias Maia Amorim Universidade de São Paulo
  • Bacha Universidade de São Paulo

Resumo

Este artigo utiliza-se de um modelo multinomial e dados das Pnads Contínuas para avaliar a importância de atributos individuais, familiares, da ocupação dos membros que compõem a PEA ocupada da família, da renda familiar per capita e a localização regional para explicar as chances de famílias rurais serem não agrícolas ou pluriativas em relação a serem famílias agrícolas. Os resultados econométricos nos informam que as maiores chances de uma família rural ser não agrícola ou pluriativa é ela viver fora do Centro-Oeste. Ter entre os seus membros o aposentado, ter maior número de membros e o seu chefe ser do grupo preto, pardo ou indígena aumenta a chance de a família rural ser não agrícola, em relação a ser família agrícola. Se produzir para autoconsumo, ter beneficiário do bolsa família e ter maior número de dependentes, aumenta a chance de a família rural ser pluriativa em relação a ser agrícola.

Biografia do Autor

  • Domingos Isaias Maia Amorim, Universidade de São Paulo

    Possui graduação em Ciências Econômicas (2017) pela Universidade Regional do Cariri - URCA e mestrado em Economia Rural (2019) pelo Programa de Pós Graduação em Economia Rural - PPGER/UFC. Atualmente é doutorando em Economia Aplicada na Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP). Participa dos Grupos de Estudos, Núcleo de Estudos sobre Economia Aplicada, Pobreza e Desenvolvimento, da Universidade Federal do Ceará, e Territorialidades Econômicas, Desenvolvimento Regional e Urbano da Universidade Regional do Cariri. Atualmente é orientador de MBA no Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas - PECEGE/ESALQ/USP, com expertise: Agronegócios, Data Science e Analytics, Finanças e Controladoria.

  • Bacha, Universidade de São Paulo

    Possui em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Minas Gerais (1983), doutorado em Economia pela Universidade de São Paulo (1988) e pós-doutorado pela University of Illinois at Urbana-Champaign no período de 2000/01. Atualmente é professor titular da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Economia, com destaque em Teoria Econômica, atuando principalmente nos seguintes temas: políticas agrícolas e florestais, desenvolvimento setorial e mercados de produtos florestais.

Publicado

2022-12-07