Pandemia da Covid-19 e pressão cambial: uma análise dos países emergentes no período jan2020-jan/2021

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/c383zm33

Resumen

O objetivo deste artigo é fazer uma caracterização empírica da crise do Covid-19 sobre países emergentes durante o período janeiro/2020 a janeiro/2021, utilizando um indicador de pressão cambial que leva em conta as variações da taxa de câmbio, das reservas e das taxas de juros reais ponderadas pelos seus desvios padrões. Conclusões: i) o período mais agudo da crise ocorreu em março/20, estando entre os três maiores períodos de pressão cambial desde 2003 - atrás de outubro/08 e setembro/11; ii) Argélia, Brasil, Turquia, Paquistão e Nigéria experimentaram os efeitos mais severos e persistentes; iii) na maioria dos países o ajuste externo se deu majoritariamente por desvalorizações cambiais, em detrimento do uso de reservas e/ou das taxas de juros.

Biografía del autor/a

  • Adriano Vilela Sampaio, Universidade Federal Fluminense

    Professor do Departamento de Economia da Universidade Federal Fluminense. Membro do Grupo de Pesquisa em Financeirização e Desenvolvimento (Finde).  

  • Mauricio Andrade Weiss, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Professor do Departamento de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Membro do Grupo de Pesquisa em Financeirização e Desenvolvimento (Finde), do Structuralist Development Macroeconomics (SDM) e do Núcleo de Análise de Política Econômica (NAPE).

  • Paulo Van Noije , Unicamp

    Professor da Faculdade de Ciências Aplicadas da Universidade Estadual de Campinas. Membro do Laboratório de Estudos do Setor Público (LESP/FCA) e do Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica (CECON/Unicamp)

Publicado

2025-09-17