A natureza humana do comportamento individual nos primórdios do pensamento econômico: uma comparação entre Hume, Smith e Bentham

Autores/as

  • Gláucia Angélica Campregher Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
  • Lucas Schönhofen Longoni Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Resumen

Busca-se compreender como a relação entre indivíduo e contexto social-histórico fazia-se presente nas teorias e especulações filosóficas de Hume, Smith e Bentham – enfocando o papel concedido à natureza individual, suas supostas tendências ou predisposições inatas, sejam elas racionais ou passionais. Principalmente em Hume e Smith, observa-se que a capacidade natural de nos importarmos com o outro, sympathy, não diz muito em si mesma, mas ganha concretude com o hábito. Já em Bentham, a sympathy, que faz o indivíduo sair de si e se reconhecer no outro, dará lugar ao indivíduo isolado, o que impossibilita a superação de uma “natureza natural” por uma natureza histórico-social do homem.

Biografía del autor/a

  • Gláucia Angélica Campregher, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
    Graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Viçosa (MG), com mestrado e doutorado em Ciências Econômicas pela Unicamp. Atua como professora da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
  • Lucas Schönhofen Longoni, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
    Bacharel em Ciências Econômicas e graduando em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Publicado

2017-06-29

Número

Sección

Articles