Mudanças climáticas e a tarefa dos ecossocialistas: pelo abandono do voluntarismo geológico
Resumen
O artigo se lança à difícil tarefa de realizar uma dura crítica interna. Diante do conhecimento disponível sobre as mudanças climáticas, o campo marxista tem demonstrado profunda reticência em soar o alarme do risco existencial. Essa paralisia traduz-se na reprodução de uma práxis pulverizada, enrijecida, pouco ambiciosa e que se satisfaz com sucessos parciais e pequenos avanços. Argumento ao longo do texto que mesmo essa concepção modesta de “sucesso parcial” ou “pequenos avanços” é insustentável no quadro geral dos desafios climáticos diante da humanidade. Para construir o raciocínio, estabeleço quatro pontos de diálogo com os posicionamentos dos ecossocialistas: (i) a vocação espontaneamente emancipatória e ecológica das lutas populares; (ii) o potencial transformador do acúmulo sistemático de pequenos avanços e reformas; (iii) a possibilidade de “ganhar tempo” via pequenos avanços e reformas; e (iv) o perigo do efeito desmobilizador diante do reconhecimento explícito das transformações climáticas que afetarão dramaticamente nossa geração.Publicado
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en esta revista están de acuerdo con los siguientes términos: Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution, que permite compartir el trabajo con el reconocimiento de la autoría y la publicación inicial en esta revista. Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en un repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de la autoría y la publicación inicial en esta revista. Todo el contenido de la revista, excepto donde se indique, está licenciado bajo una licencia Creative Commons de tipo BY-NC.