Internacionalização e dependência estrutural: empresas estrangeiras e a trajetória errante da economia brasileira

Autores/as

  • Adriano José Pereira Professor Associado do Depto de Economia e Relações Internacionais da UFSM e do Programa de Pós-graduação em Economia e Desenvolvimento da UFSM.
  • Ricardo Dathein Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Resumen

O artigo analisa a internacionalização da estrutura produtiva industrial brasileira, ampliada e aprofundada durante a década de 1990 e início dos anos 2000, com o objetivo de avaliar se esse processo foi benéfico para o desenvolvimento nacional. Enfatiza-se o comércio intrafirma das empresas de capital estrangeiro da indústria de transformação brasileira, a partir dos dados do Censo de Capitais Estrangeiros do Banco Central do Brasil (BCB), para os anos de 1995, 2000 e 2005. A crescente internacionalização da estrutura produtiva industrial aprofundou uma histórica relação de dependência, a qual ganhou maior dimensão quando o Brasil se tornou uma economia mais aberta e mais atrativa ao investimento externo direto, a partir da década de 1990. Conclui-se que o aumento da participação das empresas transnacionais (ETNs) na economia brasileira, e a forma como o Brasil se inseriu nas Cadeias Globais de Valor (CGVs), contribuiu para aumentar a dependência estrutural, com efeitos negativos sobre o desenvolvimento.

Biografía del autor/a

  • Adriano José Pereira, Professor Associado do Depto de Economia e Relações Internacionais da UFSM e do Programa de Pós-graduação em Economia e Desenvolvimento da UFSM.
    Professor Do depto de Economia e Relações Internacionais da UFSM

Publicado

2022-04-01