La década de 2010 en Brasil

una década perdida en las dimensiones de producción, productividad y trabajo

Autores/as

Resumen

La estructura del mercado laboral brasileño experimentó cambios sustanciales a lo largo de la década de 2010. El escenario de bajo desempleo, con predominio de la participación del empleo formal, observado en la década de 2000, se deterioró progresivamente debido a: la desaceleración en la tasa de crecimiento de principios de la década; la recesión de 2015 y 2016; la lenta e inexpresiva recuperación del período posterior a 2017; y la crisis sanitaria, económica y social provocada por la pandemia Covid-19 de 2020. Dichos factores contribuyeron al proceso de disrupción del mercado laboral, en un contexto de reafirmación de características estructurales y recurrencia de fenómenos como: alta informalidad, alta desempleo abierto y subutilización significativa de la mano de obra. Como resultado, se observó otra década perdida en la historia económica nacional en todas las dimensiones: producción, productividad y trabajo.

Biografía del autor/a

  • Cassiano José Bezerra Marques Trovão, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

    Professor do Departamento de Economia e do Programa de Pós-graduação em Economia (Mestrado) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Graduado em Ciências Econômicas pelo Instituto de Economia da UNICAMP, Mestre e Doutor em Desenvolvimento Econômico pelo IE/UNICAMP na área de Economia Social e do Trabalho, atuando principalmente nos seguintes temas: Desigualdades, Economia do Trabalho, Teoria Macroeconômica Keynesiana e Desenvolvimento Econômico e Regional.

  • Claudio Salvadori Dedecca, Universidade Estadual de Campinas

    Professor Titular do Instituto de Economia da Unicamp, tendo sido Presidente da Associação Brasileira de Estudos do Trabalho - ABET. Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Campinas (1980), mestrado em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Campinas (1986). doutorado em Ciência Econômica pela Universidade Estadual de Campinas (1990), pós-doutorado em Ciência Econômica pela Université de Paris XII e livre-docência em Economia do Trabalho e Social pela Universidade Estadual de Campinas (1997). Tem trajetória de pesquisa nas áreas de Economia Social e do Trabalho e de Crescimento, Flutuações e Planejamento Econômico. A atuação de pesquisa privilegia os temas sobre: regulação social, política sociais, emprego, mercado de trabalho, desemprego, relações de trabalho, recursos humanos em ciência e tecnologia e recursos humanos em saúde. Tem também atuado em diversas instituições acadêmicas e de cooperação nacionais e internacionais, bem como atuado em projetos de políticas públicas nas diversas esferas de Governo. 

Publicado

2024-02-19