Elites modernas na transição para a periferia do capitalismo periférico: Engenheiros, economistas e empresários mineiros e a percepção das relações entre o nacional e o regional no quadro da modernização econômica brasileira (1930-1970)
Resumo
As relações entre o nacional e o regional ganharam progressiva projeção entre as elites técnicas e empresariais de Minas Gerais no transcurso da modernização econômica brasileira (1930-1970). Desenvolveu-se compreensão crescentemente refinada dos fatores que presidiram a formação e reprodução dos desequilíbrios regionais e que responderam pelo atraso relativo da economia mineira. Em revistas de associação de classe (Associação Comercial de Minas e Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), de categoria profissional (Sociedade Mineira de Engenheiros) e em revistas acadêmicas (Faculdade de Ciências Econômicas - UFMG), engenheiros, economistas e empresários apresentaram estudos e reflexões que contemplaram a demonstração do caráter desigual e concentrador do desenvolvimento brasileiro, a afirmação da crescente periferização da economia regional e a reivindicação da intervenção dos poderes públicos estadual e federal, por meio de políticas que promovessem a interiorização do desenvolvimento e afirmassem a legitimidade de regionalismo corretivo das contradições da modernização econômica nacional.Arquivos adicionais
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