CADEIAS GLOBAIS DE VALOR, SOFISTICAÇÃO TECNOLÓGICA E COMPLEXIDADE ECONÔMICA: PAINEL DE DADOS PARA 58 ECONOMIAS DE 20

Autores

Resumo

No século XXI, a intensificação das redes globais de produção tornou importante a compreensão de suas implicações para as estruturas produtivas dos países. Este estudo tem como objetivo investigar se a participação em Cadeias Globais de Valor (CGVs) pode alterar o grau de sofisticação tecnológica das exportações e a complexidade econômica de um país, considerando uma amostra de 58 países e uma subamostra, apenas com países em desenvolvimento, no período de 2006 a 2015. Estimamos modelos paineis dinâmicos por Difference e System GMM considerando duas variáveis dependentes: um índice de sofisticação das exportações ('q') e o índice de complexidade econômica (ECI). Encontramos uma relação positiva e significativa entre a participação nas CGVs e o grau de sofisticação da pauta exportadora, medida pelo índice ‘q’. No entanto, considerando uma medida mais ampla de complexidade econômica (o índice ECI), os efeitos foram negativos e não significativos para os países em desenvolvimento.

Biografia do Autor

  • Raul Costa Cavalcanti Manso, Progama de Pós-graduação em Economia Aplicada/ Universidade Federal de Alagoas

    Mestrando em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Alagoas. Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Alagoas (2021). Em 2021 ganhou o Prêmio de Excelência Acadêmica: PIBIC (2019-2020) da Universidade Federal de Alagoas e o 1º lugar: Melhor Monografia (IX Prêmio de Estímulo ao Estudante de Economia), Conselho Regional de Economia (Alagoas) - 12ª Região.

  • Camila do Carmo Hermida, UFAL

    Atualmente é professora da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, coordenadora do Programa de Pós-graduação em Economia Aplicada e uma das líderes do Laboratório de Economia Aplicada (LEAP) da Universidade Federal de Alagoas. Graduada em Economia pela UFU (2008), mestre em Desenvolvimento Econômico pela UFPR (2011) e doutora em Economia pelo Programa de Pós-graduação em Economia da UFU, onde também realizou um ano de pós-doutorado. Ganhadora do Prêmio BNDES de Economia 2016 (1º lugar na categoria tese) com a tese intitulada: Padrão de especialização comercial e crescimento econômico: uma análise sobre o Brasil no contexto da fragmentação da produção e das cadeias globais de valor. Atuou como "Visiting Scholar" no "Center on Globalization, Governance and Competitiveness" da Duke University, Estados Unidos no período de 2014-2015. Ademais, foi uma das pesquisadoras do "Núcleo de Economia Aplicada" (NEA - UFU) e do núcleo de pesquisa "Desenvolvimento e Evolução de Sistemas Técnicos" (DEST -UFPR).

Publicado

2025-01-30