ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA REAL FEITORIA DO LINHO CÂNHAMO
Resumo
A Real Feitoria do Linho Cânhamo (RFLC) foi resultado de uma política do Estado português que visava a produção de uma matéria-prima essencial para os impérios ultramarinos da época. Neste trabalho, a trajetória administrativa deste estabelecimento é compreendida dentro da organização administrativa do Estado português, sem deixar de dialogar com os poderes locais. Para isso, foram consultados documentos da RFLC, do Vice-rei Luís de Vasconcelos e Sousa, dos governadores locais, do Conselho Ultramarino e dos Secretários de Estado da Marinha e Ultramar. A análise destes documentos revela que a administração da RFLC esteve subordinada a um conjunto de instituições públicas e privada. Ao final, conclui-se que essas instituições limitaram o poder dos inspetores, relegando-os mais a um papel de adjuvantes do que de administradores capazes de fomentar o projeto em torno da RFLC.
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