A Economia das Firmas Cooperadas e a Análise Antitruste.

Autores/as

  • Luiz Alberto Esteves Professor do Departamento de Economia da UFPR, Bolsista Produtividade em Pesquisa do CNPq

Resumen

A literatura econômica tem despendido décadas de esforço analítico para fornecer evidências teóricas e empíricas acerca das diferenças de comportamento entre as firmas gerenciadas pelo capital (firmas capitalistas convencionais) e firmas gerenciadas pelo trabalho (inclui as cooperativas e associações de profissionais), principalmente no que diz respeito aos seus objetivos. As firmas capitalistas convencionais objetivam a maximização dos lucros, enquanto que as firmas cooperadas objetivam a estabilidades do emprego e do produto. A política antitruste tem replicado o mesmo tratamento despendido às firmas capitalistas convencionais para os casos envolvendo as firmas cooperadas. Tal comportamento pode aumentar a probabilidade de ocorrências de erros do tipo I e do tipo II. Em termos de política pública, a conclusão do presente artigo é de que uma concentração ou coordenação entre cooperados ou profissionais não é, per se, condição necessária e suficiente para causar dano concorrencial. As especificidades destes tipos de organizações demandam análise específica e a aplicação da regra da razão.

Biografía del autor/a

  • Luiz Alberto Esteves, Professor do Departamento de Economia da UFPR, Bolsista Produtividade em Pesquisa do CNPq
    Professor do Departamento de Economia da UFPR, Bolsista Produtividade em Pesquisa do CNPq

Publicado

2015-12-01

Número

Sección

Articles