A Interpretação Marginalista do Consumo Conspícuo de Thorstein Veblen
Abstract
No final do século XIX, Veblen definiu consumo conspícuo como sendo aquele que visa, essencialmente, demonstrar que o agente possui um elevado nível de renda. Em meados do século XX, esta ideia geral de que classes mais ricas procuram demonstrar riqueza através do consumo de bens de luxo foi absorvida pela microeconomia convencional. Esta incorporação implicou em determinadas abstrações que viesaram a proposta original do autor institucionalista. O objetivo do artigo é examinar as características gerais do conceito Vebleniano e em seguida demonstrar sua “neoclassização”. Um dos aspectos fundamentais deste debate é a análise do conceito de diferenciação do produto para Veblen e para a economia evolucionária. Conclui-se que a abordagem de Veblen conflita com a elaborada pela visão convencional e se aproxima da concepção de diferenciação do produto preconizada por autores heterodoxos como Chamberlin, Bain e Labini.Published
Issue
Section
License
Authors who publish in this journal agree to the following terms: Authors retain copyright and grant the journal the right of first publication, with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License, which allows the sharing of the work with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal. Authors are authorized to enter into additional contracts separately for the non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (e.g., publish in an institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal. All content of the journal, except where identified, is licensed under a Creative Commons Attribution BY-NC License.