A Interpretação Marginalista do Consumo Conspícuo de Thorstein Veblen

Autores/as

  • Alexandre Teatini Salles Professor no Programa de Pós Graduação em Economia na Universidade Federal do Espírito Santo.
  • Rafael Barbieri Camatta Doutorando em Economia na Universidade Federal do Espírito Santo

Resumen

No final do século XIX, Veblen definiu consumo conspícuo como sendo aquele que visa, essencialmente, demonstrar que o agente possui um elevado nível de renda. Em meados do século XX, esta ideia geral de que classes mais ricas procuram demonstrar riqueza através do consumo de bens de luxo foi absorvida pela microeconomia convencional. Esta incorporação implicou em determinadas abstrações que viesaram a proposta original do autor institucionalista. O objetivo do artigo é examinar as características gerais do conceito Vebleniano e em seguida demonstrar sua “neoclassização”. Um dos aspectos fundamentais deste debate é a análise do conceito de diferenciação do produto para Veblen e para a economia evolucionária. Conclui-se que a abordagem de Veblen conflita com a elaborada pela visão convencional e se aproxima da concepção de diferenciação do produto preconizada por autores heterodoxos como Chamberlin, Bain e Labini.

Publicado

2022-04-01

Número

Sección

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