POR QUE A ELASTICIDADE-PREÇO DAS IMPORTAÇÕES É BAIXA NO BRASIL? EVIDÊNCIAS A PARTIR DAS DESAGREGAÇÕES DAS IMPORTAÇÕES POR CATEGORIAS DE USO

Autores/as

  • dos Santos Matos Cláudio Hamilton IPEA
    • André Gaspar Cieplinski Departamento de Economia Política e Estatística - Universidade de Siena.
      • Débora Pimentel Instituto de Economia - UFRJ
        • Gustavo Bhering Instituto de Economia - UFRJ

          Resumen

          Estudos recentes indicam que a elasticidade-preço das importações brasileiras é baixa. Este trabalho procura racionalizar o referido resultado revisitando as estimativas das importações do país desagregadas por “categoria de uso”. Os resultados reportados sugerem que a baixa elasticidade-preço das importações agregadas reflete fundamentalmente a baixa elasticidade-preço das importações de combustíveis, bens intermediários e de alguns tipos de serviços – notadamente, transporte, aluguel de equipamentos e pagamentos de royalties – produtos que, somados, respondem por pouco menos de dois terços do total importado. Isso ocorre porque vários desses produtos têm pouca ou nenhuma possibilidade de substituição por similares nacionais, devido principalmente a deficiências estruturais na oferta nacional.

          Biografía del autor/a

          • dos Santos Matos Cláudio Hamilton, IPEA
            Diretor da diretoria de estudos macroeconômicos DIMAC/IPEA.
          • André Gaspar Cieplinski, Departamento de Economia Política e Estatística - Universidade de Siena.
            Bolsista PNPD/IPEA e doutorando Universidade de Siena.
          • Débora Pimentel, Instituto de Economia - UFRJ
            Doutoranda IE-UFRJ
          • Gustavo Bhering, Instituto de Economia - UFRJ
            Doutorando IE-UFRJ

          Publicado

          2017-06-29

          Número

          Sección

          Articles