O Estatuto da Terra no Confronto do Pensamento Econômico: Roberto Campos versus Celso Furtado

Autores

  • Arno Schmitz Universidade Federal do Paraná (UFPR) Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Econômico (PPGDE)
  • Mauricio Vaz Lobo Bittencourt Universidade Federal do Paraná (UFPR) Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Econômico (PPGDE)

Resumo

Este artigo analisa o pensamento econômico de Roberto Campos e Celso Furtado com respeito a questão agrária e confronta com as diretrizes do Estatuto da Terra brasileiro, uma importante lei e instrumento de política agrária. Roberto Campos tornou-se importante para a economia agrária no momento em que coordenou e participou da formulação do projeto de lei do Estatuto da Terra. Paralelamente, Celso Furtado, pelo conjunto e amplitude de sua obra destacou-se por análises sistêmicas da economia brasileira e que incluíram frequentemente a questão agrária. Pode-se concluir que, as ideias de Roberto Campos aderem em parte ao Estatuto da Terra, porém com pouca operacionalidade na esfera da sua aplicação. Por outro lado, o pensamento de Celso Furtado, também em parte, encontra-se contido no mesmo estatuto, algumas vezes coerente com as ideias de Roberto Campos. Entretanto, no confronto prevalecem ligeiramente as premissas encontradas nos textos de Roberto Campos.

Biografia do Autor

  • Mauricio Vaz Lobo Bittencourt, Universidade Federal do Paraná (UFPR) Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Econômico (PPGDE)
    Professor do Programa de Pos-Graduacao em Desenvolvimento Economico (PPGDE) da UFPR. Atua com Economia Aplicada, Economia Agraria, Comercio Internacional, Modelos de Equilibrio Geral Computavel.

Publicado

2017-06-29

Edição

Seção

Articles