A introdução de novos medicamentos no mercado farmacêutico brasileiro: exame em um cenário de precificação regulada
DOI:
https://doi.org/10.1590/fwerdr82Resumo
Busca-se identificar a influência da política de regulação de preços da CMED para medicamentos novos (novo, novo de referência, biológico novo) em contemplar os interesses das empresas, nacionais e transnacionais, e favorecer o consumidor. A metodologia contempla a criação de uma base de comparação entre os preços de fábrica e máximo ao consumidor, dos medicamentos novos da classe terapêutica L da classificação Anatomical Therapeutic Chemical, introduzidos no mercado entre abril de 2017 a agosto de 2020, confrontando-os com os preços praticados por farmácias, em janeiro 2021, retirados do Consulta Remédios. A análise demonstrou que: (i) os princípios novos, são majoritariamente introduzidos por transnacionais; (ii) os agentes do setor possuem grande margem para comercialização; (iii) a regulação é desrespeitada por parte dos varejistas; e (iv) tais políticas não fomentam as empresas a investirem em P&D no Brasil. Há a necessidade de revisão da política da CMED, por haver falhas no mercado.
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