HISTÓRICO DAS AVALIAÇÕES INSTITUCIONAIS E SUA MUDANÇA NA PERCEPÇÃO DE VALOR
Palabras clave:
Educação Superior. Avaliação Institucional. Inovação.Resumen
A avaliação, sobretudo da qualidade da educação, é essencial para que a sociedade saiba o que está sendo produzido nas universidades. Portanto, a busca pela qualidade na educação tem sido objeto de estudo de diversas áreas de conhecimento, e, pode-se dizer que a área de avaliação institucional tem ganhado força nos últimos tempos, tendo em vista os desafios impostos que envolvem, acima de tudo, o diagnóstico de quão bem estão as instituições de ensino. Por meio da avaliação institucional é mapeada a realidade da instituição, que é o alicerce para proposições de ações de melhoria. Assim, esse artigo tem como objetivo identificar o que as instituições de ensino superior consideram valor no processo de avaliação. Essa pesquisa exploratória analisa o valor nos estudos sobre avaliação institucional e aponta a inovação como caminho determinante. A inovação nesse processo se torna crucial e a gestão da transição é uma lente que auxilia na identificação dos atores envolvidos, bem como na concretização da implementação dessa transição sociotécnica, com foco na mudança social e cultural.
Referencias
BALDIGEN, Francine Adriane. Maturidade e Inovação na Avaliação Institucional nas Instituições de Ensino Superior do Setor Público. Dissertação. 110f, Porto Alegre, 2018.
BARREYRO, Gladys Beatriz; ROTHEN, José Carlos. Para uma história da avaliação da educação superior brasileira: Análise dos Documentos do Paru, Cnres, Geres e Paiub. Avaliação, v. 13, n. 1, p. 131-152, 2008.
BAUREN, Ilse Maria; TEIXEIRA, Silvio Aparecido. Avaliação dos sistemas de controle gerencial em instituição de ensino superior com o performance management and control. Journal of Information Systems and Technology Management, v. 11, n. 1, p. 169-192, 2014.
BESE, Regina Macedo Boaventura. Um Breve Histórico da Avaliação Institucional no Brasil. Revista Gestão Universitária. Disponível em: <http://gestaouniversitaria.com.br/artigos/um-breve-historico-da-avaliacao-institucional-no-brasil>. Acesso em: 22 out. 2019.
BITITCI, Umit; GARENGO, Patrizia; DÖRFLER, Viktor. PM: challenges for tomorrow’. International Journal of Management Review, v. 14, N. 3, p.305–327, 2012.
BRASIL. Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES e dá outras providências. Brasília, DF, 2004.
CASTRO, Rosângela Nunes Almeida. et al. Integração de processos avaliativos em uma instituição de ensino superior brasileira. Avaliação, v. 23, n. 1, p. 58-74, 2018.
CORRÊA, Angela Cristina. et al. Resistência à Mudança na Educação Superior: Design e Operacionalização de um Instrumento de Medida para o MEES. Revista GUAL, Florianópolis, v. 6, n. 2, p. 55-78, 2013.
CRESWELL, John. Qualitative Inquiry and Research Design: Choosing among Five Approaches. 2 ed. Thousand Oaks: Sage, 2006.
CUNHA, Luiz Antônio. Nova reforma do ensino superior: a lógica reconstruída. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 101, p. 20-49, jul. 1997.
DIAS SOBRINHO, José. Avaliação: técnica e ética. Avaliação, Campinas, v. 6, n. 3, set. 2001.
FALLEIROS, Ana Elisa de Souza.; PIMENTA, Márcio Lopes; VALADÃO JUNIOR, Valdir Machado. O significado da autoavaliação institucional na perspectiva de técnicos-administrativos de uma universidade pública. Avaliação, v. 21, n. 2, p. 593-618, 2016.
FELIX, Glades Tereza; BERTOLIN, Julio Godoy; POLIDORI, Marlis Morosini. Avaliação da educação superior: um comparativo dos instrumentos de regulação entre Brasil e Portugal. Avaliação, v. 22, n. 1, p. 35-54, 2017.
FRANCISCO, Thiago Henrique Almino. et al. Análise epistemológica da avaliação institucional da educação superior brasileira: reflexões sobre a transposição de paradigmas. Avaliação, v. 20, n. 2, p. 531-562, 2015.
GEELS, Frank. Technological transitions as evolutionary reconfiguration processes: a multi-level perspective and a case-study. Research Policy, v. 31, n. 8–9, p. 1257-1274, 2002.
GEELS, Frank. The dynamics of transitions in socio-technical systems: a multi-level analysis of the transition pathway from horse-drawn carriages to automobiles (1860– 1930).Technology Analysis & Strategic Management, v. 17, n. 4, p. 445-476 2005.
GEELS, Frank. The multi-level perspective on sustainability transitions: Responses to seven criticisms. Environmental Innovation and Societal Transitions, n. 1, p. 24-40, 2011.
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
GOSHU, Yitagesu Yilma; KITAW, Daniel. Performance measurement and its recent challenge: a literature review. Int. J. Business Performance Management, v. 8, n. 4, p. 381–402, 2017.
HOFFMANN, Celina. et al. O desempenho das universidades brasileiras na perspectiva do Índice Geral de Cursos (IGC). Educação e Pesquisa, v. 40, n. 3, p. 651-666, 2014.
KEMP, René; ROTMANS, Jan. The management of the co-evolution of technical, environmental and social systems. In: WEBER, M.; HEMMELSKAMP, J. (Eds) Towards Environmental Innovation Systems. Berlin: Springer, p. 33-55, 2010.
LOORBACH, Derk Albert. Transition Management: new mode of governance for sustainable development. Utrecht: International Books, p. 328, 2007.
MARKARD, Jochen; RAVEN, Rob; TRUFFER, Bernhard. Sustainability transitions: an emerging field of research and its prospects. Research Policy, v. 41, p.955-967, 2012.
MARTINS, Gilberto de Andrade. Estudo de caso: uma estratégia de pesquisa. São Paulo, Atlas, 2006.
MILES, Lawrence Delos. Lawrence Delos Miles Value Foundation. Disponível em: <https://web.archive.org/web/20110106035244/http://www.valuefoundation.org/biography.htm> Acesso em: 03 out. 2019.
MURMAN, Earll. et al. Lean Enterprise Value: Insights from MIT's Lean Aerospace Initiative, 2002.
NEIVA, C. Avaliação institucional. Brasília: Dois Pontos, 1987. p. 4.
PEDERNEIRAS, Marcleide Maria Macedo. et al. Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes na visão de líderes formais. Avaliação e Políticas Públicas em Educação, v. 19, n. 71, p. 381-400, 2011.
PRODANOV, Cleber Cristiano. Metodologia do trabalho científico [recurso eletrônico] : métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico / Cleber Cristiano Prodanov, Ernani Cesar de Freitas, 2. ed. – Novo Hamburgo: Feevale, 2013.
PUCCIARELLI, Francesca; KAPLAN, Andreas. Competition and Strategy in Higher Education: Managing Complexity and Uncertainty. Business Horizons, n. 59, p. 311–320, 2016.
RIBEIRO, Jorge Luiz Lordêlo de Sales. SINAES: o que aprendemos acerca do modelo adotado para avaliação do ensino superior no Brasil. Avaliação, v. 20, n. 1, p. 143-161, 2015.
RISTOFF, Dilvo Ilvo. Universidade em foco: reflexões sobre a educação superior. Florianópolis, SC: Insular, 1999.
SEMESP, Resultados dos processos de avaliação institucional podem ser melhorados, 2018. Disponível em: <https://www.semesp.org.br/wp-content/uploads/2018/01/Resultados-processos-avaliacao-institucional-melhorados-1.pdf> Acesso em: 04 out. 2019.
STEINHARDT, Isabel. et al. Mapping the Quality Assurance of Teaching and Learning in Higher Education: The Emergence of a Specialty? Higher Education, v. 74, n. 2, p. 221-237, 2016.
VAN RAAN, Anthony. Fatal attraction: conceptual and methodological problems in the ranking of universities by bibliometric methods. Scientometrics, v. 62, n. 1, p. 133-43, 2005.
VENTURINI, Jonas Cardona. et al. Percepção da avaliação: um retrato da gestão pública em uma instituição de ensino superior (IES). Revista de Administração Pública - RAP, v. 44, n. 1, p. 31-53, 2010.
VIEIRA, Rui; MAJOR, Maria João; ROBALO, R. Investigação qualitativa em Contabilidade. In: Major, M. J.; Vieira, R. (Ed.). Contabilidade e controle de gestão: teoria, metodologia e prática. Lisboa: Escolar Editora, p 301-331, 2009.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
A remessa de originais implica a autorização para publicação e disponibilização on-line sem o pagamento de direitos atorais.
A reprodução de artigos publicados na Avaliação só é permitida com indicação da fonte. Utilização de material publicado para fins comerciais é proibida.