Archives of violence in education and their mediations in language and memory
Keywords:
philosophy of education, violence, languageAbstract
The article aims to debate the feasibility of institutionalizing informed dialogical practices as a counterpoint and prevention of violence in education. For this, it deals with the difficulties of its archived records and the imperative to (re)build dialogical and purposeful mediations, with a view to their better understanding and coping in the coexistence between student and educator. The goal is to investigate the contributions of Benjamin, Agamben, Bernstein and Ricoeur, among other authors, on the relationship between violence, language and memory. The proposal aims to adopt the perspective of reconstructive hermeneutics, complementing itself through the studies of the Frankfurt School. The approach fits within the scope of the object investigated, mainly because it takes into account the place of the other, something that is denied in the context or in the era of violence that we are experiencing.
References
AGAMBEN, Giorgio. Homo Sacer: o poder soberano e a vida nua. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2010.
AGAMBEN, Giorgio. Lo que queda de Auschwitz: El archivo y el testigo. Homo Sacer III. Valencia: Pre-Textos, 2002.
AGAMBEN, Giorgio. Estado de excepción. Homo Sacer II, I. 3. ed. Buenos Aires: Adriana Hidalgo Editora, 2007.
AQUINO, Júlio Groppa. A violência escolar e a crise da autoridade docente. Cadernos Cedes, Campinas, v. 19, n. 47, p. 7-19, dez. 1998.
ARENDT, Hannah. Sobre la violencia. Madrid: Alianza Editorial, 2014.
BACURAU. Direção: Kleber Mendonça Filho, Juliano Dornelles. Pernambuco: Vitrine Filmes, (132 min), 2019.
BARBOSA, Jonnefer F. A crítica da violência de Walter Benjamin: implicações histórico-temporais do conceito de reine Gewalt. Revista de Filos Aurora, Curitiba, v. 25, n. 37, p. 151-169, jul./dez. 2013.
BENJAMIN, Walter. Escavar e recordar. In: BENJAMIN, Walter. Rua de mão única. 6. ed. São Paulo: Brasiliense, 2012. (Obras Escolhidas, v. 2).
BENJAMIN, Walter. Para uma crítica da violência. In.: ESCRITOS sobre mito e linguagem. São Paulo: Duas Cidades, 2013.
BERNSTEIN, Richard. Violencia: pensar sin barandillas. Barcelona: Ed. Gedisa, 2015.
BRASIL. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. CONSELHO PLENO. Resolução CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017 (*) Institui e orienta a implantação da Base Nacional Comum Curricular, a ser respeitada obrigatoriamente ao longo das etapas e respectivas modalidades no âmbito da Educação Básica. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf Acesso em: 01 jun. 2022.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Lei 8069 de 13/07/90. 1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069.htm. Acesso em: 01 jun. 2022.
BUTLER, Judith. Quadros de guerra: quando a vida é possível de luto? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015.
BUTLER, Judith. Relatar a si mesmo: crítica da violência ética. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.
CHARLOT, Bernard. A pesquisa educacional entre conhecimentos, políticas e práticas: especificidades e desafios de uma área do saber. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 11, n. 31, jan./abr. 2006.
CHARLOT, Bernard. Violência na escola: como os sociólogos franceses tem abordado essa questão. Interfaces: sociologias, Porto Alegre, Ano 4, n. 8, p. 432-443, jun./dez, 2002.
DEVECHI, Catia Piccolo; TREVISAN, Amarildo Luiz. Sobre a proximidade do senso comum das pesquisas qualitativas em educação: positividade ou simples decadência? Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 15, n. 43, p.148-161, abr. 2010.
DEVECHI, Catia Piccolo; TREVISAN, Amarildo Luiz. Abordagens na formação de professores: uma reconstrução aproximativa do campo conceitual. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, RJ, v. 16, 2011, p. 409-426.
FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Anuário Brasileiro de Segurança Pública. 2016. Disponível em: http://www.forumseguranca.org. br/storage/10_anuario_site_18-11-2016-retificado.pdf. Acesso em: 14 maio 2017.
FOUCAULT, Michel. O anti-Édipo: uma introdução à vida não fascista. Cadernos de Subjetividade, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 197-200, 1993.
HABERMAS, Jürgen. Crítica conscientizante ou salvadora: a atualidade de Walter Benjamin. In: FREITAG, Bárbara; ROUANET, Sérgio. (orgs.). Habermas: sociologia. São Paulo: Ática, 1980. Col. Grandes Cientistas Sociais.
HERMANN, Nadja. Conversando com Nadja Hermann. In.: RAJOBAC, Raimundo; BOMBASSARO, Luiz Carlos; GOERGEN, Pedro (orgs.). Experiência formativa e reflexão. Caxias do Sul: EDUCS, 2016.
MACHADO, R. P.; SCALCO, Lucia. Da esperança ao ódio: juventude, política e pobreza do Lulismo ao Bolsonarismo. CADERNOS IHU IDÉIAS (UNISINOS), São Leopoldo, RS, v. 16, p. 3-15-15, 2018.
NEGAÇÃO. Direção de Mick Jackson. Drama/história. Inglaterra: Sony Pictures, 9 mar 2017 (1h50min).
NÓVOA, Antonio. Relação escola-sociedade: novas respostas para um velho problema. In: SABINO, R. et al. Formação de professores. São Paulo: Editora Unesp, 1998. p. 19-40.
OELSNER, Miriam Bettina Paulina. Apresentação. In: KLEMPERER, Victor. LTI: a linguagem do Terceiro Reich. Rio de Janeiro: Contraponto, 2009. p. 11-27.
OLIVEIRA, Elida. Bullying, indisciplina e solidão: o clima nas escolas brasileiras revelado pelo Pisa 2018. Portal G1. Disponível em: https://g1.globo.com/educacao/noticia/2019/12/04/bullying-indisciplina-e-solidao-o-clima-nas-escolas-brasileiras-reveladas-pelo-pisa-2018.ghtml. Acesso em: 04 dez. 2019.
PAZ, Miguel Angel Quintana. Violencia. In.: ORTIZ-OSÉS, A.; LANCEROS, P. (orgs.). Claves de Hermenéutica: Para la filosofía, la cultura y la sociedad. Universidad de Deusto, Bilbao, Serie Filosofía, n. 35, 2005, p. 557-566.
PEDROSO, Eliana Regina Fritzen. Docência e memória formativa sob o espírito da violência. Tese (Doutorado em Educação) - Centro de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Santa Maria, RS, 2019.
RATUSNIAK, Célia. O 'livro negro' como prática de disciplinamento e governo da infância. 9ª ANPEd Sul. Educação e Infância, 2012. Caxias do Sul, RS. Disponível em: http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/791/309 Acesso: 01 jun. 2022.
RICOEUR, Paul. Violência e linguagem. In: Em torno ao político. São Paulo: Loyola, 1995.
ROUDINESCO, Elisabeth. A análise e o arquivo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.
SALINGER, Jerome David. O apanhador no campo de centeio. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 2017.
SANTOS, Jean Mac Cole Tavares; PEREIRA, Milene Rejane; RODRIGUES, Érica Renata Clemente. Violência na escola: considerações a partir da formação docente. Perspectiva, Florianópolis, v. 31, n. 2, 573-590, maio/ago. 2013.
SAVIANI, Dermeval. História das ideias pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2008.
SCHERER, Amanda; OLIVEIRA, Simone de Mello de; PETRI, V.; Paim, Zélia Maria Viana. Arquivo, memória e acontecimento em uma política de fundos documentais. Gagroatá, Niterói/RJ, n. 34, p. 113-130, 1ª sem., 2013.
SELIGMANN-SILVA, Marcio. Deletar arquivos, apagar o passado: ars oblivionalis, entre a necessidade e a resistência. Cadernos AEL: anistia e direitos humanos, Campinas: UNICAMP/ IFCH/ AEL, v. 13, n. 24/25, 2008, p. 97-117.
SELIGMANN-SILVA, Marcio. Estética e política, memória e esquecimento: novos desafios na era do Mal de Arquivo. Remate de Males, Campinas, SP, v. 29, n. 2, p. 271–281, 2010.
SELIGMANN-SILVA, Marcio. Sobre o anarquivamento: um encadeamento a partir de Walter Benjamin. Poiesis, Niterói, n. 24, p. 35-58, dez. 2014.
STEINER, George. Extraterritorial: a literatura e a revolução da linguagem. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
TREVISAN, Amarildo Luiz. Filosofia da educação: mímesis e razão comunicativa. Ijuí, RS: Ed. da UNIJUÍ, 2000.
ŽIŽEK, S. Violência. São Paulo: Boitempo, 2014.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
A remessa de originais implica a autorização para publicação e disponibilização on-line sem o pagamento de direitos atorais.
A reprodução de artigos publicados na Avaliação só é permitida com indicação da fonte. Utilização de material publicado para fins comerciais é proibida.