A expansão desigual das engenharias no ensino superior brasileiro (2011 – 2017)
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1414-40772023000100048Palavras-chave:
ENGENHARIAS, ENSINO SUPERIOR, ISOMORFISMOResumo
Entre 2011 e 2017, a engenharia esteve entre as áreas com maior expansão de concluintes no ensino superior brasileiro. Este trabalho analisa se esse processo de expansão levou a uma maior ou menor concentração de concluintes entre suas especialidades. A partir do Censo do Ensino Superior de 2011 a 2017, a análise mostrou que as engenharias se expandiram de forma desigual. Identificou-se que apenas duas especialidades no setor privado foram responsáveis 60,1% da expansão das engenharias. No setor público, a expansão foi menor e ocorreu de forma equilibrada entre as especialidades. A análise no nível das especialidades revelou que a expansão ocorreu a partir de duas dinâmicas: concentração de concluintes em poucas especialidades no setor privado (isomorfismo) e maior diferenciação institucional entre públicas e privadas (diferenciação).
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