Fatores determinantes da eficiência relativa dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia brasileiros

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-57652024v29id278790

Palavras-chave:

eficiência, educação profissional, indicadores de desempenho.

Resumo

A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, vinculada ao Ministério da Educação, possui 38 Institutos Federais presentes em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. Criado em 2005, o Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional teve como objetivo ampliar a presença destas instituições em todo o território nacional. Partindo da premissa da importância da educação pública federal, este artigo tem como objetivo analisar a eficiência relativa da gestão de recursos públicos financeiros dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia brasileiros. A pesquisa possui abordagem quantitativa e contempla o quadriênio 2016-2019. Quanto ao tipo de amostragem, a pesquisa trabalhou com o universo de pesquisa, a partir de uma análise documental nos relatórios anuais de análise dos indicadores de gestão dessas instituições. A pesquisa utiliza a Análise por Envoltória de Dados (DEA) para mensurar a eficiência relativa desses institutos e o modelo de análise de regressão Tobit para verificar os fatores condicionantes desses níveis de eficiência. Com o conjunto de resultados identificou-se grande heterogeneidade entre as instituições analisadas no período, revelando que apenas 39,5% dos IFETs brasileiros operam acima do escore médio de eficiência relativa. As instituições que apresentaram os melhores escores de eficiência ampliaram gradativamente a oferta de cursos e o número de vagas ao longo dos anos para otimizar a força de trabalho já existente.

Biografia do Autor

  • Sheldon William Silva, Instituto Federal de Educação

    Doutor em Administração pela Universidade Federal de Lavras na área de concentração em Estratégia de Negócios Globais e Finanças Corporativas. Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico da área de Administração no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais - Campus São João Evangelista. Coordenador Adjunto do curso de Pós-graduação em Gestão do IFMG. Avaliador de cursos de graduação pelo INEP/MEC. 

  • Gideon Carvalho de Benedicto, Universidade Federal de Lavras

    Possui graduação em Ciências Contábeis pela Faculdade de Ciências e Letras de Campo Mourão, mestrado em Ciências Contábeis e Atuariais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e doutorado em Controladoria e Contabilidade pela Universidade de São Paulo. Atualmente é professor associado da Universidade Federal de Lavras. 

  • Francisval de Melo Carvalho, Universidade Federal de Lavras

    Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Escola Superior de Agricultura de Lavras, atual Universidade Federal de Lavras e mestrado em Administração Rural pela mesma instituição. Doutor pelo Programa de Pós-graduação em Administração de Empresas da Universidade Presbiteriana Mackenzie na área de concentração Finanças Estratégicas. É Professor Titular da Universidade Federal de Lavras e atual diretor da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas. É professor na graduação e no Programa de Pós-Graduação em Administração como docente permanente. 

Publicado

31-03-2025

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Fatores determinantes da eficiência relativa dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia brasileiros. Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior, Campinas; Sorocaba, SP, v. 29, p. e024005, 2025. DOI: 10.1590/1982-57652024v29id278790. Disponível em: https://submission.scielo.br/index.php/aval/article/view/278790. Acesso em: 19 abr. 2025.