Avaliação da produção acadêmica

Autores

  • Rita de Cássia Barradas Barata Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo

Palavras-chave:

Avaliação da produção acaêdmica, Indicadores quantitativos, Avaliação por pares

Resumo

Este ensaio discute alguns aspectos da avaliação da produção científica, motivos, complexidade e razões para realizá-la. São apresentadas diferentes unidades de análise quais sejam as universidades, as faculdades, os grupos de pesquisa, os cursos de graduação ou pós-graduação, os pesquisadores ou docentes. Várias dimensões de avaliação dos produtos, tais como o volume da produção, a qualidade acadêmica, a relevância social, o impacto acadêmico e a inovação são brevemente discutidas. As abordagens quantitativas ou cientométricas e as abordagens qualitativas baseadas na revisão por pares são apresentadas com suas vantagens e desvantagens. Finalmente são apresentados alguns modelos de avaliação, combinando ou não esses enfoques

 

 

Referências

ABBOTT A, et.al. Do metrics matter? Nature, Berlin, v.465(17 June), p.860-862, 2010.

ABDOUL H, et.al. Non-financial conflicts of interest in academic Grant evaluation: a qualitative study of multiple stakeholders in France. PloS One, San Francisco v.7, n.4, e35247, 2012.

ARCHAMBAULT E, CAMPBELL D, GINGRAS Y, LARIVIERE V. Comparing bibliometric statistics obtained from the Web of Science and Scopus. Journal of the American Society for information science and technology, Hoboken, v.60, n.7, p.1320-1326, 2009.

BARRETO, ML. O desafio de avaliar o impacto das ciências para além da bibliometria. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v.47, n.4, p. 834-837, 2013a

BARRETO ML. Como avaliar as ciências com uma deficiente ciência da avaliação científica? (debate) Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.29, n.9, p.1719-1721, 2013b

BARRETO ML, et.al. Diferenças entre as medidas do índice h geradas em distintas fontes bibliográficas e engenho de busca. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v.47, n.2, p.231-238, 2013c.

BASTOS FIPM. Challenges and perspectives of academic evaluation. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v.47, n.4, p.829-833, 2013.

BATISTA PD, CAMPITELI MG, KINOUCHI O, MARTINEZ AS. Is it possible to compare researchers with different scientific interests? Scientometrics, Budapest, v.68, n.1, p.179-189, 2006.

CAMARGO Jr. KR. Produção científica: avaliação da qualidade ou ficção contábil? Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 29, n.9, p.1707-1710, 2013.

CODINA L. Evaluación de la ciencia: tan necessária como problemática. El professional de la información, España, v.25, n.5, p.715-719, 2016.

CORYN CLS, HATTIE JA, SCRIVEN M, HARTMANN DJ. Models and mechanisms for evaluating government-funded research: an international comparison. American Journal of Evaluation, New York, v.28, n.4, p.437-457, 2007.

DAVYT A, VELHO L. A avaliação da ciência e a revisão por pares: passado e presente. Como será o futuro? História, Ciências, Saúde-Manguinhos, Rio de Janeiro, v.7, n.1, p. 93-116, 2000.

Declaração de São Francisco sobre a avaliação da pesquisa: introduzindo a ciência na avaliação da pesquisa. Revista da ADUSP, São Paulo, v.60(Maio), p.94-97, 2017.

FALAGAS ME, ALEXIOU VG. The top-ten in journal impact factor manipulation. Archivum Immunologiae et Therapia Experimentalis,Wroclaw, v.56, p.223-226, 2008.

LANE J. Let’s make science metrics more scientific. Nature, Berlin, v.464(25 March), p.488-489, 2010.

MOYA-ANAGÓN F,et.al. Coverage analysis of Scopus: a journal metric approach. Scientometrics, Budapest, v.73, n.1, p.53-78, 2007.

NOVAES HMD. Muitas dúvidas, poucas certezas, enquanto isso... (debate) Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.29, n.9, p.1715-1716,2013.

NOVOA A. Em busca da liberdade nas universidades, é tempo de dizer não. Publicado originalmente na Revista Lusófoma de Educação em 2014 e republicado pela Revista da ADUSP, São Paulo, v.60 (Maio), p.46-53, 2017.

PELLEGRINI FILHO, A. Pesquisa em saúde, política de saúde e equidade na América Latina. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v.9, n.2, p.339-350, 2004.

PORTA M,et.al. Mixing journal, article, and author citations, and other pitfalls in the bibliographic impact factor. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.19, n.6, p.1847-1862, 2003.

RUANO-RAVINA A, ALVAREZ-DARDET C. Evidence-based editing: factors influencing the number of citations in a national journal. Annals of Epidemiology, Amsterdam, v.22, n.9, p.649-653, 2012.

SOUZA, LEPF, CONTRANDIOPOULOS, A-P. O uso de pesquisas na formulação de políticas de saúde: obstáculos e estratégias. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.20, n.2, p.546-554, 2004.

SOUZA LEPF. O desafio da avaliação da produção científica. (debate) Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.29, n.9, p.1717-1719, 2013.

STOKLASA J, TALASOVÁ J, HOLECEK P. Academic staff performance evaluation-variants of models. Acta Polytechnica Hungarica, Budapest, v. 8, n.3, p.91-111, 2011.

TITE L, SCHROTER S. Why do peer reviewers decline to review? A survey. Journal of Epidemiology and Community Health, Oxford, v.61, p.9-12, 2007.

WHITTY B. Accountability principles for research organizations. One World Trust. Briefing paper 113, London, 2008.

Publicado

24-07-2023

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Avaliação da produção acadêmica. Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior, Campinas; Sorocaba, SP, v. 27, n. 3, 2023. Disponível em: https://submission.scielo.br/index.php/aval/article/view/265078. Acesso em: 19 abr. 2025.